domingo, 20 de março de 2011

Come to be my full moon



Ontem a noite, eu estava andando pelas ruas, e resolvi olhar para o céu. Olhei, e vi aquela lua, tão grande, tão majestosa, e me lembrei de que ela estaria 14% maior e 30% mais brilhante como nunca esteve nos últimos dezoito anos, e por incrível que pareça, bem na hora em que eu resolvi aprecia-la.
Ela me despertou um sentimento nostálgico, me fez rever todos os momentos que eu tinha enterrado na memória, todos aqueles que eu tentava não lembrar. E de forma espetacular, ela me entristecia, porém de um jeito tão majestoso, que mal doía.
E aquele vento? Ele parecia querer terminar e me derrubar, mas eu continuava ali.
Com todos aqueles momentos, todas aquelas saudades, todas aquelas vontades de você, retornando. E a lua continuava bem acima de mim, fragmentando meu coração de um modo tão hipnótico...
É estranho o fato de algo te fazer tão mal, como aquela lua jogando todas as minhas fraquezas na minha cara, e mesmo assim, eu não conseguir parar de olha-la.
Me senti pequena, frágil, vunerável, como nunca havia me sentido antes. Senti como se eu realmente tivesse um propósito, distante, mas que continuava existente.
Era um aperto no coração, do tamanho da minha saudade... Mas melhor foi a sensação de eu ter realmente vivido essas lembranças.
E é como se fosse você... Aquela minha imensa e nostálgica lua cheia.

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