sábado, 4 de junho de 2011

Confiança, sentimentos e mais o resto que eu não entendo



Será ainda tarde para acreditar em contos de fadas? Será ainda tarde para acreditar em sentimentos?
Eu queria poder acreditar facilmente nas pessoas, como eu fazia quando criança... Mas na minha ansiedade de crescer, deixei de acreditar em todas, esquecendo do detalhe de que algo puro e infantil ainda deve sobrar... Como a confiança.
A confiança é pura, é inocente. É se render e deixar que te amarrem e te deixem sem defesa, só pelo fato de acreditar em alguém.
Tudo era mais fácil quando você se contentava com um "Calma, tudo vai dar certo meu amor...", pois aquelas palavras penetravam no seu coração, e um abraço era o suficiente para curar qualquer problema.
Mas, por algumas circunstâncias, você para de acreditar, você se força a "amadurecer", se força a parar de ser tão ingênuo. E sabe qual o problema? Depois não conseguimos voltar a ser como éramos... Nem uns miseros 15%.
Você se força a crescer, porém não consegue se forçar a regredir.
E todos esses sentimentos jogados na parede?
Todos colados como cartazes nas paredes alheias... Eu prefiro os meus, trancados num báu onde ninguém vai achar.
Quando o produto não compensa, o que faz com que ele venda, é o marketing, sabia? Não precisa ser verdade, só ter clientela.
Ah, mas que cairia bem uma dose de confiança alheia e um belo cartaz com um tom de nostalgia, ah, com certeza cairia.

2 comentários:

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